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Penca de Filmes dos Anos 1990


Seguem curtas anotações sobre alguns filmes lançados na década de 1990 (notas dos filmes entre parênteses – escala de 1 a 5):


Election (1999): Divertida comédia sobre o embate entre uma garota ambiciosa e um professor medíocre e imoral. (3)


Galaxy Quest (1999): O elenco de uma série televisiva de ficção científica é confundida por alienígenas como sendo combatentes reais. Divertida comédia inspirada na série Star Trek. (3)


Office Space (1999): Fazendo graça com a vida corporativa e seus cubículos. (2)


The Insider (1999): Baseado em acontecimentos reais. Cada um defendendo seu interesse – empresas, mídia e dedo-duro ressentido, ninguém presta. Discípulo de Marcuse apresentado com herói? O diretor Michael Mann errou a mão neste projeto. (3)


The Road Home (1999): Ode à tradição, ao amor, à família e às coisas singelas, feitas com amor e beleza (mesmo que simples). Veladamente mostra o clima do período da política antidireitista de Mao (antecedente da Revolução Cultural). (4)


The Winslow Boy (1999): Um retrato do quanto o sentido de honra decaiu com o passar das gerações. Mas o valor (honra) tem que ser mantido: “Let’s right be done” é o lema do filme. O jovem conservador conquista a feminista, com seu heroísmo anônimo que não demonstra os sentimentos (atrapalha a razão) – e nisto é parecido com o pai da moça (sem espalhafato nas alegrias, fleugma inglesa). Vemos a família unindo os diferentes espectros políticos e sociais – a família transcendendo as disputas. (4)


Croupier (1998): Tentativa frustrada de fazer um filme noir. Personagens pouco atraentes e enredo forçado. (2)


Following (1998): Primeiro longa de Christopher Nolan. Enredo fantasioso demais e atuações fracas em história de reviravoltas. De bom apenas a falta de linearidade na narrativa que será levada ao extremo em Memento (2000), a obra seguinte do diretor. (2)

La cena (1998): Boa ideia nas mãos do competente e então já idoso Ettore Scola. É sua ode as pessoas sem importância que ele sempre enaltecia, tem bons momentos mas as conversas nas mesas carecem de enlevo. Uma pena. (3)

Les Misérables (1998): Impossível fazer uma boa versão do livro, mesmo cortando (como aqui) quase todo o besteirol ideológico de Victor Hugo. (2)


Simon Birch (1998): Deus tem uma missão para cada um de nós. Imperdível. (5)


Snake Eyes (1998): Policial corrupto se vê no meio de uma conspiração de assassinato durante uma luta de boxe num cassino de Atlantic City – o anti-herói que se vê forçado a estabelecer os limites de até onde vai sua imoralidade. Um típico thriller do diretor Brian De Palma com muita técnica mas pouca substância – a linha narrativa é inspirada em Rashomon (1950) de Akira Kurosawa. A atuação (sempre) exagerada de Nicolas Cage não ajuda, muito menos os dois obesos que interpretam campeões boxe. (3)


The Last Days of Disco (1998): Toda a futilidade de uma geração desnudada. (3)


The Big Lebowski (1998): Nunca entendi por que tantos gostam deste filme. História amalucada, sem graça e só com personagens patéticas ou panfletárias. (2)


The Legend of 1900 (1998): Giuseppe Tornatore dirige esta fantasia do pianista que nunca desceu do navio no qual nasceu. Tem momentos de grande imaginação, e.g. a cena em que o piano desliza pela pista de dança polida em meio a uma tempestade, e 1900 continua tocando. Mas a história não se desenvolve completamente, e nunca conseguimos definir que tipo de sujeito afinal era 1900. (3)


Torrente, el brazo tonto de la ley (1998): Impagável aventura do detetive mais politicamente incorreto do mundo. Asqueroso e tosco, hilário e inesquecível! Se o diretor e ator Santiago Segura queria criticar os comportamentos ditos homofóbico, chauvinista, misógino, racista, etc., o tiro saiu pela culatra e ele criou um símbolo que justamente ironiza os lacradores e lhes cospe na cara: José Luis Torrente, o detetive mais ridículo, porco e grosseiro da história da sétima arte. Gerou uma franquia com mais quatro filmes: Torrente 2: Misión en Marbella (2001), Torrente 3: El Protector (2005), Torrente 4: Lethal Crisis (2011), e Torrente 5: Operación Eurovegas (2014) – todos efetivos, mesmo que sem o brilho do primeiro. (5)


Cop Land (1997): Desde os anos 70 quase todo filme policial mostra a polícia corrupta, e deu no que deu. Stalone sai do seu papel natural e parece um débil mental. (3)


G.I. Jane (1997): A tenente Jordan, analista topográfica da Marinha dos EUA, junta-se ao grupo de elite SEAL e luta para provar o seu valor numa unidade formada apenas por homens. Depois do desprezível Thelma & Louise (1991) Ridley Scott faz mais um forçado e grosseiro panfleto feminista, desta vez com a péssima Demi Moore no papel principal. (1)


L.A. Confidential (1997): Exageradamente considerado pela crítica como o melhor

neo-noir desde Chinatown (1974). Adaptado do romance homônimo de James Ellroy cuja narrativa se desenvolve na Los Angeles de 1953. Filme entretido com excelentes atuações (até de Kim Bassinger). (4)


Mad City (1997): Repaginação de Ace in the Hole (1951) dirigida por Costa-Gravas. Tem abertura interessante mostrando o potencial assassino da mídia, mas as personagens são mal construídas e as atuações, principalmente de John Travolta, deixam a desejar. (2)


The Saint (1997): Aventura esquerdista infanto-juvenil. Repleta de exageros como uma cientista-gênio de vinte-e-poucos-anos; ataque absurdo e gratuito à Igreja; e frases como “a Rússia está cheia de gente querendo ser capitalista, um nojo.” (1)

Extreme Measures (1996): Thriller com a questão de até onde você iria para desenvolver a medicina. A resposta deveria ser óbvia: "Até onde Deus permite." Mas não é assim que a personagem de Gene Hackman pensa. (3)


Hard Eight (1996): Mais idolatria ao banditismo. Na linha de "os gangster de antigamente tinham um código de ética". (3)


I Shot Andy Warhol (1996): Funesta tentativa de justificar a loucura de Valerie Solanas e seu burlesco SCUM Manifesto, dando-lhe algum valor. Vale apenas como registro da insanidade moderna e nossa decadência espiritual, moral, intelectual, física e estética – uma fotografia da escória humana autoproclamada revolucionária. Solanas não passou de mais uma vitimista que culpava os outros por sua incompetência e fracassos. (2)


Mars Attacks! (1996): Extravagante sátira de Tim Burton sobre invasão alienígena e filmes B. Marcianos dizendo "não corram, viemos em paz" enquanto matam todo mundo parece discurso de comunista assumindo o poder. Deveria ter um humor mas escrachado e efeitos nada-especiais para melhor emular os filmes B do passado. (2)


Scream (1996): Comédia de humor negro do diretor Wes Craven que revitalizou comercialmente o gênero horror. (3)


Before Sunrise (1995): A história de um rapaz normal e uma mulher desmiolada, ou como uma mulher pode tornar a vida de um homem um inferno. Trilogia pretensiosa filmada com os mesmos protagonistas a cada dez anos ao longo de três décadas (Before Sunset em 2004 e Before Midnight em 2013). Apenas mais uma "sacada" formal do mesmo diretor (Richard Linklater) do fraco Boyhood(2014). (1)


Citizen X (1995): Durante a década de 1980, as autoridades soviéticas caçam um serial killer que escolhe suas vítimas em estações ferroviárias e trens suburbanos e as atrai para a floresta. Exemplo da mortal combinação de ideologia e burocracia. (3)


Copycat (1995): Assassino muito caricato, roteiro fraco (os roteiristas não entendem de computação), e a atriz Holly Hunter é intragável. (2)


La Haine (1995): Um dia na vida de três jovens nos subúrbios franceses em meio a um violento distúrbio social. Mera propaganda revolucionária. (2)


Outbreak (1995): O tema tinha potencial, mas o foco na corrupção militar, cientistas heróis e vacina produzida em meia-hora são demais da conta. Reengenharia social na veia! (2)


Strange Days (1995): Interessante por abordar o impacto e riscos da Realidade Virtual, mas merecia um roteiro e direção ao menos razoável. Personagens mal construídas, situações forçadas, trama fácil de desvendar, cenas estendidas em demasia, e muita (mas muita) lacração. Só podia sair da cabeça do progressista James Cameron (roterista). (1)


The Celluloid Closet (1995): Documentário que examina diferentes representações de homossexuais nas telas de Hollywood ao longo da história. Apologia ao pecado. (1)


The Day of the Beast (1995): Vale apenas pela figura cômica interpretada por Santiago Segura (um embrião do impagável personagem Torrente). Destila ideologia esquerdista enquanto apresenta o diabo relacionado a um simulacro de pensamento tradicional. (2)


To die for (1995): O diretor Gus Van Sant parece querer fazer uma crítica às personalidades televisivas, mas apenas nos mostra uma forçada história de psicopatia. Nem como humor negro funciona. (2)


Clear and Present Game (1994): Harrison Ford como Jack Ryan pela segunda e última vez. Foco novamente no “inimigo interno”. (2)


Death and the Maiden (1994): Um filme menor de Roman Polanski, sua desonrosa contribuição ao embuste das torturas indiscriminadas nos regimes militares latino-americanos de meados do século passado. A única nota interessante do enredo é observar a covardia dos líderes comunistas que exploravam a ingenuidade dos jovens militantes. (2)


Naked Gun 3 1/3 (1994): Terceira e última aparição de Leslie Nielsen como o impagável tenente Frank Drebin da série televisiva Polica Squad! de 1982. Ainda consegue arrancar algumas risadas. (3)


Shallow Grave (1994): Primeiro filme para as telas do cinema do diretor inglês Danny Boyle. Enredo previsível e falho. Mas o principal problema é a repulsa provocada pelos três detestáveis personagens conspiradores. (2)


The Cremaster Cycle (1994-2002): Série de cinco filmes avant-garde do (suposto) artista Matthew Barney exibidos no Guggenheim de New York. Constrangedor. (1)


The Monster (1994): Comédia italiana de Roberto Benigni (dirige e protagoniza) sobre um simplório que é confundido com um serial killer. Bateu recorde de bilheteria na Itália. (3)


The Shawshank Redemption(1994): Ao longo de vários anos, dois condenados formam uma amizade, buscando consolo e, eventualmente, redenção através da compaixão mútua. Filme superestimado que se concentra no desenvolvimento das personagens, sem fixar-se demasiadamente na desgastada declaração política sobre as condições do sistema prisional. O recém-chegado Andy aprende sobre amizade, enquanto ensina sobre esperança ao veterano prisioneiro Red. Além de excessivamente melodramático, o filme peca na afirmação de que “a salvação está dentro de si” e não com Deus. (3)


Une Pure Formalité (1994): Gérard Depardieu e Roman Polanski atuam neste filme de Giuseppe Tornatore. Sombrio e deprimente, com um final quase nada surpreendente que explica tudo – e, portanto, nada. (2)


Vanya on 42nd Street (1994): Último filme do diretor Louis Malle. Grupo de teatro ensaia a peça Tio Vânia de Anton Tchekhov. A peça é reduzida aos seus elementos básicos: solidão, vidas desperdiçadas, esperança romântica e desespero. Somente para quem aprecia a peça. (2)


Demolition Man (1993): Há três décadas já se ironizava a palhaçada politicamente correta e pacifista. Mas não surtiu resultado, pois a sociedade emasculada virou realidade. Funciona como uma sátira antecipada da geração snowflake. (3)


Fearless (1993): Max Klein (Jeff Bridges) sobrevive a um grave acidente de avião e suas epifanias durante o acidente trazem-lhe uma sensação de invulnerabilidade, levando a um comportamento radical. Filme curioso do diretor Peter Weir que nunca diz a que veio. Que conclusão tirar? Apenas que Max é um covarde que depois de passar por uma experiência terrível ficou com pena de si mesmo e esqueceu suas responsabilidades como marido e pai. E que a feiosa e nada talentosa atriz Rose Perez precisa urgentemente de aulas de dicção. (2)


In the Line of Fire (1993): Boa diversão com Clint Eastwood como um envelhecido agente do Serviço Secreto encarregado da proteção do presidente da nação. (3)


Iron Monkey (1993): Entretido filme de artes marciais. Qualquer semelhança com Robin Hood ou Zorro não é mera coincidência. (3)


Manhattan Murder Mistery (1993): Um Woody Allen sem graça ou emoção. O aspecto da necessidade de aventura para combater o tédio no relacionamento poderia ser melhor explorado. A trama do crime e, principalmente, seu desfecho é pobre. Nem a homenagem a The Lady from Shangai (1947) de Orson Welle salva o filme. (2)


Red Rock West (1993): Diverte, mas a sequência de coincidências forçadas torna fácil prever o final da trama. (3)


Stalingrad (1993): Filme alemão representando a batalha de Stalingrado através dos olhos de um oficial alemão e seu batalhão. Um conto sobre sobrevivência. (3)


The Remains of the Day (1993): Pano de fundo histórico: a leniência com o mal (o apaziguamento inglês no iníico da II GG) traz consequências dramáticas. Assim com a pusilanimidade do mordomo em correr os naturais riscos que a vida apresenta produz sua infelicidade. (4)


1492: Conquest of Paradise (1992): Era para ser uma celebração dos 500 anos da chegada de Colombo na América, porém o filme não respeita a história e é uma mera peça de ficção repleta de anacronismos e panfletagem ideológica. Tem de tudo: pieguice rousseauniana, luta de classes, difamação do catolicismo, idolatria enganosa do islã, reverência à Gaia. O filme não buscou inspiração na história, mas sim nas limitadas cabeças progressistas do diretor e do roteirista. Um desastre lento, tedioso e burlesco. O diretor Ridley Scott repetiria os mesmos erros em futuros empreendimentos históricos como Kingdom of Heaven (2005) e Napoleon (2023). (1)


A Few Good Men (1992): Discute a justiça: fazer o certo pode ser diferente de fazer justiça (um acordo conveniente) – conflito entre as regras do poder e as regras divinas. O tema interessante se perde entre a leniência com as drogas, a apresentação de um exército caricato (que teria abandonado sua missão de proteger os mais fracos) e a forçada representação de religiosos como fanáticos. (3)


Bad Lieutenant (1992): Depois de glamorizar o banditismo (King of New York de 1991), o diretor Abel Ferrara volta para vilipendiar os agentes da lei. O enredo não justifica o comportamento da personagem principal tanto na queda quanto no arremedo de arrependimento, e tampouco em como chegou a tenente e levou uma vida familiar regular com tal comportamento. E de quebra o mau gosto no tratamento da Igreja. Grotesto. (1)


BitterMoon (1992): Sadomasoquismo e pornografia contra a instituição do casamento. Um lixo de Roman Polanski. (1)


Glengarry Glen Ross (1992): Baseado na peça de David Mamet sobre os dramas em um escritório de corretores de imóvel. Para Jack Lemmon foi o melhor elenco do qual ele já fez parte – durante as filmagens, membros do elenco que não eram obrigados a estar no set em determinados dias apareciam de qualquer maneira apenas para assistir às atuações dos outros atores. O discurso “motivacional” no início é antológico. (3)


Man Bites Dog (1992): Sátira francesa (título original C'est arrivé près de chez vous) do jornalismo sensacionalista e, porque não, da estúpida mania de reality show. (3)


Patriot Games (1992): Harrison Ford encarna a personagem Jack Ryan pela primeira vez. A narrativa sai do tema de russos e governo americano incompetente, mas não precisava ridicularizar a nobreza inglesa. (3)


Raising Cain (1992): Esposa de um proeminente psicólogo suspeita que seu marido tenha uma obsessão doentia pela filha deles. Depois do desastre Bonfire of the Vanities Brian De Palma recorre uma vez mais a Hitchcock inspirando-se em Psycho (1960), mas também em Peeping Tom (1960) de Michael Powell. O roteiro é exagerado e a tentativa de inovar na edição não funcionou. Bom trabalho do ator John Lithgow. (2)


The Last of the Mohicans (1992): Outro filme pouco interessante de Michael Mann. Ingleses, franceses, colonos e índios em conflito (Guerra dos Sete Anos). Boa aventura, mas demasiadamente rousseauniana – o índio mau teria sido “estragado” pelo contato com os europeus. Ao menos defende a monarquia destruída pela Revolução Francesa e mostra a semeadura da Revolução Americana. (3)


Twin Peaks: Fire walks with me (1992): Filme relevante para concluir a antológica série de TV. Para fãs. (3)


Madame Bovary (1991): Pálida tentativa de replicar a obra de Gustave Flaubert. (2)


Naked Gun 2 ½ (1991): Não faz justiça ao primeiro filme de 1988, mas ainda faz rir. (3)


Point Break (1991): Um Agente do FBI se disfarça para infiltrar uma gangue de surfistas que podem ser ladrões de banco. Esta narrativa absurda não é para todos, mas aqueles que a aceitam e seguem sua corrente podem achar o filme divertido. (3)


Thelma & Louise (1991): Duas amigas partem em uma aventura, mas um crime as coloca em uma fuga alucinada da polícia. Inacreditavelmente, pede-se ao espectador que simpatize com essas personagens falsas e toscas. Em nenhum momento elas demonstram arrependimento por seus erros. Thelma e Louise são personagens fundamentalmente desprezíveis, inúteis amorais que não nos dão nada para admirar, respeitar ou apreciar. O filme é mais um ataque à família e, principalmente, ao matrimônio, e uma glorificação da fealdade. (1)


Year of the Gun (1991): Dois jovens americanos, ele escritor freelance e ela fotojornalista, envolvem-se com as ações terroristas das Brigadas Vermelhas em Roma no ano 1978. Mais um fracasso de bilheteria e crítica do diretor John Frankenheimer. Mas o filme tem o charme da personagem hitchcockiana falsamente acusada, e das perseguições a pé por Roma (como na Viena de The Third Man (1949)). (3)


The Bonfire of the Vanities (1990): Depois que sua amante atropelar um jovem adolescente, um figurão de Wall Street vê sua vida desmoronar sob os holofotes e atrai o interesse de um repórter deprimido. Baseado no best seller homônimo de Tom Wolfe publicado em 1987 – o roteiro desviou do livro e o filme fracassou. A abordagem de temas interessantes como exploração política de suposto racismo, manipulação midiática e politização do sistema jurídico não salvam os erros na eleição do elenco, as atuações caricaturais e o tom cômico insertado pelo diretor Brian De Palma. Uma pena (2)


King of New York (1990): O diretor Abel Ferrara não fez um filme ruim, mas a glamorização do banditismo, sexo e violência é coroada com o discurso do traficante de drogas que se acredita Robin Hood. (2)


The Hunt for Red October (1990): Primeira vez que a personagem Jack Ryan criada por Tom Clancy aparecia nas telas de cinema. Pena que escolheram um ator tão ruim como Alec Baldwin para interpretá-lo. O filme é fraco e a insistência em retratarem militares russos bonzinhos é cansativa. (2)

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