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Quentin Tarantino (1963- )

  • Foto do escritor: Cultura Animi
    Cultura Animi
  • 23 de jun.
  • 2 min de leitura

Movies are my religion and God is my patron. I'm lucky enough to be in the position where I don’t make movies to pay for my pool. When I make a movie, I want it to be everything to me; like I would die for it.” – Quentin Tarantino


Ex-balconista de videoclube, Tarantino foi buscar no repertório dos mais violentos filmes B, no spaghetti westerns e nos épicos de kung-fu o material para sua obra.


Seus filmes são thrillers que se distinguem por longos diálogos extravagantes e disfarçadamente humorísticos, violência gráfica, comportamento imoral ou amoral, trilha sonora pop com sucessos do passado, disruptura da linha do tempo narrativa, e variações semicômicas de temas tradicionais em filmes B.


A obra de Tarantino é despida de conteúdo intelectualmente satisfatório e incapaz de provocar qualquer tipo de catarse. É pura banalidade e violência estética turbinada com humor, empurrando a audiência a uma suspensão da moralidade – Tarantino é o roteirista-diretor modelo dos mofinos tempos atuais.


Seguem comentários sobre seus filmes mais marcantes:


Reservoir Dogs (1992): Quando um assalto dá errado, os criminosos sobreviventes começam a suspeitar que um deles é um informante da polícia. Estreia de Tarantino no cenário cinematográfico que já trazia todos os elementos que se repetiriam em sua obra. Com um orçamento limitadíssimo, o diretor provou ser comercialmente interessante. A competência do elenco consegue manter este thriller de uma só locação em pé.


Pulp Fiction (1994): A vida de dois hitmen da máfia, um boxeador, um gângster e sua esposa, e um par de bandidos pé de chinelo se entrelaçam em quatro contos de violência e suposta redenção. Tarantino aperfeiçoa os elementos empregados em Reservoir Dogs, especialmente os diálogos e o humor dissimulado, criando um mundo de fantasia onde tudo é torpe e desprezível – uma sanguinolenta comédia de humor negro.


Jackie Brown (1997): Aeromoça com um passado criminoso é presa pelo ATF por contrabando. Sob pressão para se tornar uma informante contra o traficante de armas para quem trabalha, ela deve encontrar uma maneira de garantir seu futuro sem ser morta. Baseado no romance Rum Punch (1992) de Elmore Leonard. O diretor foi buscar no Blaxplotation inspiração para introduzir mais uma bizarrice no seu repertoir: girl power. O resultado é inferior aos seus filmes anteriores, com uma trama intrincada e pouco envolvente que se alonga em demasia.


Kill Bill: Vol. 1 and 2 (2003-2004): Depois de acordar de um coma de quatro anos, uma ex-assassina (interpretada Uma Thurman) busca vingança contra o grupo de assassinos que a traiu. O roteiro é uma cocha de retalhos de filmes como Lady Snowblood (1973), Thriller: A Cruel Picture (1973) e The Bride Wore Black (1968), revestido das características dos explotation films. Tarantino chegava ao ápice do seu estilo.


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