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Penca de Filmes de 2019


Seguem curtas anotações sobre alguns filmes lançados em 2019 (notas dos filmes entre parênteses – escala de 1 a 5):


Angel Has Fallen: Um tanto longo demais, uma atriz ridícula (Jada Pinkett Smith como uma agente do FBI), menção à mentira de "Russia tempering with elections" e o forçado inimigo interno. A franquia já fez melhor. (2)


Apolo 11: Documentário da viagem a Lua em 1969. Especial para quem viveu aquele momento. Apesar do aspecto político e da discussão sobre prioridades, não deixou de ser um momento especial e grandioso. Falta a perspectiva de que tudo deve ser para a glória Dele. (3)


Booksmart: Versão feminina de Superband (2007), só que ainda mais sem graça e vulgar. (1)


Citizen K: Mais um dos “magnatas” russo que entraram em conflito com Putin, briga entre mafiosos. Hilária lorota dos vouchers de privatização para disfarçar o imenso mercado negro que sempre existiu na URSS. Poucas coisas que vêm da Rússia são confiáveis… como ficção é ruim, como documentário é fictício. (1)


Claws of the Red Dragon: Filme reflete o caso da CFO da multinacional chinesa Huawei, Meng Wanzhou, presa no Canadá para extradição aos EUA. Só tem valor como alerta contra o inimigo vermelho. (2)


Diego Maradona: Documentário do homúnculo grande jogador. Tenta vender a balela da pressão da fama e vingança italiana por suas más escolhas morais. Deveria ter mais cenas de futebol. (2)


Doctor Sleep: Um insulto a The Shining (1980) de Stanley Kubrick. (1)


Domino: Sete anos após o terrível Passion, Brian De Palma volta a ativa. Melhorou um pouco mas não o suficiente para salvar o filme. E uma vez mais a CIA é fetiche de europeus e diretores/roteiristas ideólogos. (2)


Dragged Across Concrete: Roteiro fraquíssimo, violência gratuita e risível atuação dos atores negros escalados. (1)


Downton Abbey: Faria jus ao que de melhor a série produziu, mas as cenas de relacionamento sodomita quase põem tudo a perder. (2)


Énorme: Poucos momentos divertidos. O espetáculo da maternidade perde brilho pelas cenas de sexo e longas cenas de parto. (1)


Extremely wicked, shockingly evil, and vile: Documentário sobre o julgamento do serial killer Ted Bundy. Captura atenção mas não empolga. Melhoraria se mostrassem cenas dos crimes. (3)


Framing John DeLorean: Documentário sobre o engenheiro e designer de carros John DeLoren desde sua meteórica carreira na General Motors até o debacle de sua empresa DMC. (3)


Hoaxed: Excelente documentário sobre a criação do termo fack news para atacar quem expressa opiniões contrárias a agenda política de reengenharia humana. Apresenta as mentiras da mídia tradicional e seu método de atacar quem as revela. (5)


Hustlers: Filme na linha de decadência civilizacional. Desta vez enaltece-se a “profissão” de stripper. Destaque para a justificativa das criminosas: “Pessoas machucadas, machucam outras pessoas”... é o fim. (1)


Judy: Sensacionalista visão biográfica de Judy Gallard dando ênfase apenas nos piores momentos de sua vida pessoal, aparentemente na tentativa de culpar as figuras masculinas em seu entorno por todas suas dificuldades. Além disto, protagonista Renée Zellweger não está à altura da exigência do papel. (2)


Knives Out: Supervalorizada história de detetive em função de suas menções políticas esquerdistas. O roteiro é fraco, a maioria das piadas não funciona, as atuações são exageradas e as “reviravoltas” previsíveis. (2)


Les Misérables: Péssima adaptação do livro de Victor Hugo. E ainda dá ênfase aos piores aspectos da obra. (1)


Light of my life: Mais um filme na linha feminista. O roteiro inexiste, nada acontece, e não há emoção alguma. O ator principal, Casey Affleck, parece constipado o tempo inteiro, duro de assistir. (1)


Midway: Excelente representação dramática da decisiva batalha de Midway no Pacífico durante a II GG. Raro exemplo de produção que se assemelha aos grandes filmes de guerra dos anos 50 e 60: bem escrito, atuado (destaque para Woody Harrelson como Almirante Nimitz), e dirigido (Roland Emmerich). (4)


Motherless Brooklyn: Um detetive com Síndrome de Tourette desvenda crime e mistério no Brooklyn dos anos 50. Realização de Edward Norton (escreveu, dirigiu e é o protagonista). Alguns furos na trama e coincidências improváveis deveriam ser evitadas. (3)


No Safe Space: Documentário sobre o fim da liberdade de expressão provocada pelo totalitarismo esquerdista fazendo uso dos jovens nas universidades, do politicamente correto, da mídia, etc. Com Adam Carolla e Dennis Prager. (3)


O Trampo: Versão brasileira de In Bruges (2008) trocando Bruxelas por um quarto num hotel de quinta categoria. Três almas-perdidas encontram o que merecem. (1)


Saint Maud: Até que tem alguma técnica e atuações eficientes, mas o roteiro e ritmo são mortalmente chatos, e a velha crítica religiosa está datada em algumas décadas – o espírito revolucionário não muda o disco. (1)

The Aftermath: Era para ser uma história de redenção e perdão, mas não funcionou em função do uso de uma adúltera no cio e um arrogante e mal-agradecido alemão. Para piorar ainda mais fazem politicagem com o bombardeio em Hamburgo e tem o péssimo ator Alexander Skarsgard. (1)


The Coldest Game: Frustrada tentativa de filme de espionagem. Exagero de erros: roteiro tolo, diálogos ridículos, representação irreal da Polônia sob o jugo soviético, impossível desafio e absurdos movimentos de xadrez, protagonista com drama de consciência antipatriótico, e anticlímax final. (2)


The Deeper You Dig: Poderia ser uma história de culpa e remorso, com pitadas de mistério/terror. Mas viaja na maionese e cai no absurdo. (1)


The Dirt: Autobiografia do grupo Mötley Crüe. Pensaram o grupo como negócio mas viveram de drogas e sexo trazendo morte e destruição. O arrependimento é mostrado muito ligeiramente para ter qualquer valor moral. A forma autodestrutiva que viviam foi cria do sinistro "paz e amor" dos anos 60s. (2)


The Farewell: Absolutamente sem sentido acompanhar um episódio familiar de uma chinesa americanizada e solteirona que vive sentindo pena de si mesma. Mais um filme idolatrado pela crítica apenas por ser uma produção independente dirigida por uma mulher. (1)


The Gentlemen: Bobagem do diretor Guy Ritchie que mais parece propaganda para liberação da maconha. E ainda insistem em escalar a feiosa e péssima atriz Michelle Dockery como uma irresistível sedutora. (1)


The Good Liar: Desperdício de bons atores num roteiro desprovido de emoção e demasiadamente previsível. (2)


The Inventor: Out for Blood in Silicon Valley: Documentário sobre o unicórnio de Sillicon Valley (Theranos) de ascensão e queda mais espetacular. Ou de como um psicopata (Elizabeth Holmes) pode ser brilhante e enganar até os supostamente mais sábios. Será que a ânsia em lacrar com uma mulher brilhando em Silicon Valley também não afetou o julgamento dos pretensos sábios? (3)


The Last Black Man in San Francisco: Roteiro sem sentido, diretor e atores amadores, linguajar chulo, e até cópia do peixe mutante de The Simpsons! Intragável. (1)


The Lighthouse: Muita “forma” e zero “conteúdo”. Dois sujeitos balbuciam frases sem sentido, lutam entre si, ficam bêbados, e enlouquecem. E ainda tem como um dos protagonistas o não-ator Robert Pattinson. Pretensioso e ruim. (1)


The Lion King: Remake do clássico de animação. Melhorou a qualidade técnica mas o roteiro foi conspurcado com o pernicioso “politicamente correto”. Era melhor ter deixado quieto. (2)


The Mule: Clint Eastwood, aos 89 anos entrega um filme (escreveu, dirigiu e atuou) sobre a importância da família. (3)


The Professor and the Madman: Versão romanceada da contribuição do prisioneiro William Chester Minor para o Oxford English Dictionary na virada do século XX. Sobre arrependimento, amor e perdão. (3)


The Red Sea Diving Resort: Interessante drama sobre o resgate de refugiados judeus etíopes no Sudão em 1979 empreendido perla Mossad. (3)


The Rise of Jordan Peterson: Documentário com visão superficial dos temas discutidos por Jordan Peterson. Tenta ser neutro e não chega há lugar algum. Interessante apenas como um primeiro contato com este importante pensador. (2)


Uncut Gems: Em meio a grosserias e vulgaridades testemunhamos os últimos dias de um sujeito abjeto entregue aos vícios. Nada, absolutamente nada de bom se pode extrair deste filme. (1)


Yesterday: Nada de errado com a mensagem de dizer "eu te amo" à garota certa e contar a verdade sempre que possível. Mas bem que podiam ter selecionado um protagonista melhor. Himesh Patel até que tem o physique du rolê algo adequado, mas simplesmente não sabe atuar. E, apesar de ser uma comédia, não precisava mostrar jovens e adultos comportando-se como débeis mentais. (2)

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