
Apesar de alguns exageros do roteiro, a sequência de Top Gun (1986) tem o mérito de romper com a escalada do progressismo voltado a reengenharia social com suas artificiais inserções de comportamentos doentios em filmes, músicas e livros. Ao contrário, Top Gun: Maverick resgata virtudes clássicas cada vez mais escamoteadas pela progressista indústria de entretenimento.
Há tempos não testemunhávamos a valorização da masculinidade, do heroísmo, da paternidade, e da indispensável figura do mentor que constantemente eleva a barra da demanda de seus discípulos, ensinando-os a sustentar o sofrimento com coragem e prudência.
A não desconstrução da franquia rendeu grande bilheteria, apesar da (saudável) proibição no mercado chinês, e espera-se que novas produções escapem da destrutiva espiral progressista.
Filme Nota 4 (escala de 1 a 5)