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Three Outdoors Outside Ebbing, Missouri (2017)


O filme tinha tudo para ser um bom drama sobre a culpa e raiva, como a projeção destes sentimentos ao mundo exterior pode causar destruição e mais sofrimento. Mas creio que o filme se perdeu ao incorporar uma agenda esquerdista de forma tão descarada quanto gratuita, destacando-se: (1) retratar a polícia como racista (abraçando o discurso político do Black Lives Matter), (2) inserir a figura de um padre patético apenas para vomitar o discurso de pedofilia e de como todo o clero seria moralmente corrupto, (3) apresentar figuras femininas fortes e masculinas más ou fracas (com exceção dos homens negros, é claro), (4) somar o marido espancador ao caso de estrupo para evidenciar “a violência contra as mulheres”, e (5) forçar a inserção do discurso de que soldados americanos são criminosos vulgares durante suas ações além-mar contra o terrorismo.

Curioso como querem retratar como forte uma mulher que extravasa contra o mundo a própria culpa pela morte da filha e, ainda pior, age com se ainda não tivesse outro filho que precisasse dela. Parece querer dizer que o papel da mulher não inclui a maternidade.

Como nota engraçada fica a inoperância e leniência da polícia, não no caso sem pistas do estrupo e morte, mas com o policial que sai batendo em todo mundo, é apenas demitido e vai para casa tomar cerveja, e a protagonista que incendeia a delegacia e pula fora com a desculpa mais esfarrapada deste mudo. Isto sim merecia alguns billboards!


Filme Nota 2 (escala de 1 a 5)

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