Provavelmente o romance de Thomas Savage, do qual o roteiro do filme foi adaptado, permite compreender melhor as personagens e, principalmente, suas extremadas atitudes. Porém, no filme, estas personagens são apresentadas de forma esquemática e comportamento errático, tornando o filme intragável.
Para piorar, a voz em off no início do filme permite que qualquer mortal com dois neurônios desvende a trama e preveja o final já na metade do filme, eliminando qualquer presunção de suspense.
A única explicação para The Power of the Dog ter sido acolhido como o queridinho dos festivais e da crítica em 2021 é sua temática tão ao gosto do nosso decadente Zeitgeist.
Bem que o filme poderia ser intitulado O Embate dos Sodomita, seria mais honesto e evitaria que pessoas saudáveis, que não apreciam este tipo de panfletagem gayzista, desperdiçassem seu tempo. Mas talvez optaram pela citação bíblica para insinuar que um homossexual enrustido que, horror dos horrores, apresenta “masculinidade tóxica” deveria ser abatido como um cão raivoso. E glória ao efeminado assumido… the end is near.
Filme Nota 1 (escala de 1 a 5)