Claro exemplo da indústria de entretenimento a serviço da reengenharia social.
Na primeira versão (1951) a ameaça de uma guerra nuclear ainda era utilizada como forma de persuadir os povos das nações independentes a abrirem mão de sua autonomia em prol de uma governança mundial. O perigo nuclear seria um problema de todos, demandando uma abordagem supranacional para mitiga-lo.
O tempo passou e a ameaça nuclear nunca funcionou como desejado, ou seja, não concentrou poder nas mãos de uma organização global, até porque o tema tem problemas intrínsecos em “unir os povos” quando justamente é fonte de beligerância entre eles.
Daí a nova versão do filme (2008) trocar a ameaça nuclear pela falsa ameaça climática de natureza antropogênica. Mudou o instrumento, mas o maléfico objetivo segue exatamente o mesmo.
E o que dizer de Klaato adotar o nome Carpenter (i.e. carpinteiro como Jesus) posando como o novo messias? Ridículo.
Em tempo: se a versão de 1951 ainda consegue entreter, quase nada funciona na última versão.
Filme (1951) Nota 3 (escala de 1 a 5) Filme (2008) Nota 1 (escala de 1 a 5)
댓글