Um dos filmes mais encantadores já realizados, tendo a fé e o poder das orações como seu cerne. O filme é repleto de passagens inspiradoras, carregadas de bom senso, editas pelas personagens principais interpretadas por dois atores dando o seu melhor – seguem algumas delas:
Padre O’Mally (interpretado por Bing Crosby): "I shall pass this way but once. For if there be any good, let me do it now. For I shall not pass this way again."
Irmã Mary Benedict (interpretada por Ingrid Bergman): “You don't become a nun to run away from life, Patsy. It's not because you've lost something. It's because you've found something.”
Irmã Mary Benedict: “If we don't fail sometimes, our successes won't mean anything. You must have courage. Don't give up.”
The Bells of St. Mary'sapresenta uma demarcada moral com Deus e Sua vontade no centro da vida das personagens principais, e alguns dos melhores exemplos de oração séria já encenadas para o cinema. Na melhor delas, Irmã Mary, que aparentemente teria bons motivos para estar amargurada, ora em lágrimas:
“Dear Lord, remove all bitterness from my heart. Please, help me to see thy holy will in all things. Help me. Please. Please, help me.” Boa recordação de que devemos agir, com fé, sem amargura, até que Deus nos mostre o porquê de seus desígnios.
Tem ainda uma divertida cena de crianças da escola encenando o nascimento de Cristo, exemplo de com deixar meninos serem meninos, e o capitalismo apresentado com suas reais cores: não há nada de errado em ganhar dinheiro, o que importa é o que você faz com ele – gerar riqueza tem o propósito divino de também gerar bem-estar a todos envolvidos no processo.
PS: The Bells of St. Mary's é uma sequência de Going My Way (1944) do mesmo diretor (Leo McCarey) e também estrelado por Bing Crosby – o filme ganhou os Oscar de melhor filme, diretor, ator e ator coadjuvante).
Filme Nota 5 (escala de 1 a 5)
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