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Shoplifters (2018)


Nas margens de Tóquio, uma família disfuncional está unida pela lealdade, uma propensão para pequenos furtos e pequenas fraudes. Quando o filho é preso, são expostos segredos que perturbam sua tênue existência. Do diretor japonês Hirokazu Koreeda, levou a Palma d'Or em Cannes.


Li vários elogios da crítica (leia-se soldadinhos da reengenharia social) a Shoplifters referindo-se ao alerta sobre a fragilidade da instituição familiar e a validade dos “despossuídos” recuperando (i.e. roubando) aquilo que o malvado capitalismo lhes tirou. Mas felizmente não vi nada disto no filme.


Vale a pena assistir para lembrar-nos de que pessoas más são capazes de praticar boas ações, e boas pessoas podem cometer atos maus. Um bom caráter não justifica uma má ação, e uma má ação não torna necessariamente a pessoa um monstro. E que o arrependimento sincero, assumindo as consequências do seu erro, é o único caminho de redenção.



Filme Nota 4 (escala de 1 a 5)

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