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Richard Jewell (2019)

  • Foto do escritor: Cultura Animi
    Cultura Animi
  • 13 de mar. de 2019
  • 1 min de leitura

Atualizado: 7 de out.

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O segurança Richard Jewell se torna um herói ao frustrar um ataque a bomba nas Olimpíadas de Atlanta em 1996, mas sua vida se torna um pesadelo quando o FBI vaza para a mídia que ele é suspeito no caso.


O filme traz a marca do seu diretor: narrado com bom ritmo, excelentes atuações, nada em demasia e nada faltante. O caso de Richard Jewell serve como alerta aos constantes perigos da mídia e do poder estatal. É notório que jornalistas e editores se preocupam mais com suas carreiras e o lucro de seus veículos do que com a verdade e a justiça; e pior, constantemente distorcem a realidade para adequá-la a sua ideologia. Também chama atenção o crescente poder do Estado sobre o indivíduo, principalmente quando em mãos de pessoas inescrupulosas. A vulnerabilidade do indivíduo diante da união destas duas forças é estarrecedora.


Outro aspecto positivo é o roteiro bastante fiel aos fatos, com doses mínimas de licenças dramáticas. A mais intrigante destas liberdades criativas é o ardil usado pela jornalista para extrair a informação do agente do FBI de que Jewell estava sendo investigado. Apesar da jornalista real ter casos amorosos com membros da polícia de Atlanta, beber em demasia e ter morrido de overdose poucos anos após aquele evento, nada garante que ela tenha se rebaixado ao nível daquela infame jornalista da Folha de São Paulo que se ofereceu sexualmente em troca da informação falseada.


Filme Nota 4 (escala de 1 a 5)

©2019 by Cultura Animi

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