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Penca de Filmes de 2021



Seguem curtas anotações sobre alguns filmes lançados em 2021 (notas dos filmes entre parênteses – escala de 1 a 5):


Belfast: Um menino e sua família da classe trabalhadora de Belfast vivenciam o tumultuado final dos anos 1960. Numa visão um tando idílica de uma situação dramática vemos a unidade familiar vencer as piores provações. (3)


Black Widow: Natasha Romanoff confronta as partes mais sombrias de sua memória diante de uma perigosa conspiração ligada ao seu passado. Mulheres macaqueado o comportamento masculino. Ridículo. (1)


Blood Red Sky: Mulher com uma misteriosa doença é forçada a agir quando um grupo de terroristas tenta sequestrar um voo noturno transatlântico. Mais um vampiro bonzinho, desta vez embalado em feminismo e islamismo. Medonho. (1)


Crisis: Tendo como pano de fundo a epidemia de opioides, as histórias de um policial infiltrado, um professor e uma mãe enlutada colidem. Retrata a crise de opioides nos EUA onde farmacêuticas e médicos assassinaram (e continuam assassinando) centenas de milhares de pessoas. (3)


Godzilla vs. King Kong: Mais um filme colocando dois ícones da história do cinema um contra o outro – o temível Godzilla e o poderoso Kong – com a humanidade presa na balança. Remake para adaptar a história aos esteriótipos da atual tentativa de reengenharia humana e adoração a Gaia representada pelos repaginados monstros agora apresentados com melhores que os humanos. (1)


Ennio: Documentário sobre o lendário compositor de cinema Ennio Morricone. Uma aula sobre música e, especialmente, sobre seu impacto no cinema. Ninguém ainda combinou imagem e som para criar diferentes estados de ânimo como Morricone. Dirigido por Giuseppe Tornatore que trabalhou com Morricone em seus mais importantes trabalhos. (5)


Licorice Pizza: A história de Alana Kane e Gary Valentine passando pela traiçoeira navegação do primeiro amor no Vale de San Fernando em 1973. Fórmula desgastada de apelar para reminiscencias de um passado próximo explorando situações e personagens conhecidas. Apesar do trabalho descente dos atores o filme abusa de diálogos improváveis e situações irreais. (2)


Night Stalker: The Hunt for a Serial Killer: Série documental narrando os fatos de como um dos mais notórios serial killers da história americana foi caçado e levado à justiça. Retrato de um criminoso bestial na nomenclatura aristotélica – é o indivíduo que já tem um aspecto animalesco e já não se parece com um ser humano. Seu crime é o do bestial, o louco que mata por prazer – não reconhece fazer algo errado. Para o bestial a solução é a eliminação da possibilidade de convívio social. (3)


No Time to Die: James Bond deixou o serviço ativo. Sua paz dura pouco quando Felix Leiter, um velho amigo da CIA, aparece pedindo ajuda, levando Bond na trilha de um vilão misterioso armado com uma nova e perigosa tecnologia. Triste fim da saga de James Bond. Assassinado por dois dos maiores inimigos do mundo livre: o politicamente correto e a reengenharia social. (2)


Nobody: Pacato homem de família revela lentamente seu verdadeiro caráter depois que sua casa é assaltada por dois pequenos ladrões, o que, coincidentemente, o leva a uma guerra sangrenta com um chefe da máfia russa. Comédia de violência para adolescentes. Parece haver algo de catarse neste tipo de filme – pessoas rodeadas do mal e impotentes de reagirem purgariam seu desejo de reação através destas histórias. (2)

Operation Mincemeat: Durante a Segunda Guerra Mundial, dois oficiais de inteligência ingleses usam um cadáver e documentos falsos para enganar as forças alemãs. O filme retrata a bem-sucedida operação britânica na Segunda Guerra Mundial para disfarçar a invasão aliada na Sicília em 1943. Adaptado do livro de Ben Macintyre, o roteiro poderia ter sido mais interessante se tivesse dado menos atenção nos envolvimentos românticos das três personagens protagonistas. Um interessante fato da II GG que vale a pena conhecer, e o final com os membros da equipe orando a Deus pelo sucesso da invasão da Sicília impacta. (3)


Pelé: Documentário sobre Pelé que tenta dar mais ênfase ao período do regime militar seguindo fantasias criadas por pseudo-jornalistas esquerdistas entrevistados. Vergonhoso. (1)


Reminiscence: Investigador particular navega pelo fascinante mundo do passado quando sua vida é mudada por nova cliente. Criaram toda uma fantasia para vomitar lacração de embuste climático, gênero, raça e imigração. (1)


Roe v. Wade: Dr. Bernard Nathanson e Dra. Mildred Jefferson se enfrentam em uma batalha nacional que levou ao processo judicial mais famoso e controverso da história. Importante trazer o tema do genocídio via aborto, mas a produção é demasiadamente amadora. (2)


The Last Duel (2021): O cavaleiro Jean de Carrouges deve resolver a disputa sobre sua esposa Marguerite desafiando seu ex-amigo para um duelo até a morte. O filme é historicamente distorcido e irrelevante, como sempre acontece nos filmes de Ridley Scott pretensamente calcados em fatos. O que poderia ter sido uma boa história de costumes medievais foi destruída pela aparente intenção dos roteiristas e diretor em contribuir para a histeria do meetoo. O resultado é um filme ridiculamente anacrônico que só contribui para ainda mais emburrecer a sociedade com relação a maliciosa denigração da Idade Média. Esta má intenção dos realizadores do filme foi inadvertidamente confessada pelo diretor quando tentava explicar o desastre de bilheteria do filme: "What we've got today are the audiences who were brought up on these fucking cell phones. The millennial who do not ever want to be taught anything unless you told it on the cell phone." O uso da indústria do entretenimento como arma de reengenharia social é criminoso. Para conhecer a condição feminina na Idade Média melhor é ler os livros de Régine Penoud (1909-1998), começando por A Mulher no Tempo das Catedrais (1980). (1)


The Lost Leonardo: Documentário sobre o quadro Salvador Mundi atribuído a Leonardo da Vinci. Mostra como a ganância, vaidade e fraude movimentam milhões no mundo da arte. (3)


The Matrix Resurrections: Regresso ao mundo de duas realidades: uma, a vida quotidiana; o outro, o que está por trás dela. Para descobrir se sua realidade é uma construção, para se conhecer verdadeiramente, o Sr. Anderson terá que optar por seguir o coelho branco mais uma vez. Requentado e piorado – os atores recorrentes da franquia estão péssimos, parecem constrangidos. Os irmãos bichas-loucas fecham a franquia com uma versão feminista e racista. (1)


The Tomorrow War: Homem de família é convocado para lutar numa guerra futura onde o destino da humanidade depende da sua capacidade de enfrentar o passado. Até que tem uma visão positiva da instituição familiar, mas no resto é um amontoado de wokeismo e puerilidade. (2)


WeWork: or the making and breaking of a $47 billion unicorn: Interessante documentário sobre mais um golpe da “tecnologia” e dos “novos tempos”. Destaque para o comportamento dos jovens funcionários da WeWork que tão facilmente embarcaram na aventura golpista por total falta de contato com a realidade. (3)


Wrath of Man: Personagem frio e misterioso trabalha em uma empresa de caminhões de transporte de valor responsável por movimentar semanalmente muito dinheiro em Los Angeles. Até que prende a atenção em alguns momentos, mas estas histórias onde todos são maus já deu o que tinha que dar há algumas décadas. (2)


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