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Fearmakers (1958)


Aborda a manipulação da opinião pública como instrumento de reengenharia social e conquista do poder. Quando o filme foi lançado, a falsificação da realidade já era realizada há décadas: Edward L. Bernays já publicara seu livro Propaganda (1928) e Kurt Lewin já havia divulgado suas técnicas de reengenharia social nos dois lados do Atlântico (várias universidades nos EUA e o Tavistock Institute em Londres).


Desde então a situação só se agravou, e hoje observamos a maioria da população arrastando-se como zumbis com apenas um fio de contanto com a realidade, se tanto. Basta notar quantas pessoas acreditam em inverdades tão absurdas como estas: (a) um feto não é um ser humano, (b) o ser humano escolhe o seu sexo, (c) Nelson Mandela foi um bom homem, (d) Sacco e Vanzetti eram inocentes, (e) Hurricane (o boxeador Rubin Carter) não era um assassino, (d) o desastre econômico de Cuba é culpa do embargo americano, (e) Cuba tem excelente medicina e ensino públicos, (f) o aquecimento global é real e causado por ações antrópicas, (g) Lula é inocente e perseguido político, (h) as instituições políticas brasileiras funcionam, (i) o casal Rosenberg não era traidor, (j) Galileu Galilei foi perseguido pela Igreja, (k) Darwin explicou a origem do homem... a lista é interminável.

Filme Nota 3 (escala de 1 a 5)

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