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A Pedra da Lua de Wilkie Collins



Personagens Principais Franklin Blake – aventureiro, primo e enamorado de Raquel Raquel Verinder – herdeira da Pedra da Lua Gabriel Betteredge – mordomo da Senhora Verinder Rosana Spearman – empregada da Senhora Verinder Drusila Clack – prima da Senhora Verinder Godfrey Ablewhite – filantropo, primo e enamorado de Raquel Senhor Bruff – advogado da família Verinder Sargento Cuff – famoso detetive da polícia londrina


Personagens Secundários Senhora Verinder – mãe de Raquel Coronel Herncastle – irmão da Senhora Verinder, trouxe o diamante da Índia Penélope Betteredge – filha de Gabriel, empregada de Raquel Verinder Doutor Candy – médico da família Verinder Ezra Jennings – médico assistente do Dr. Candy Senhor Murthwaite – famoso aventureiro que viajou diversas vezes à Índia Os três indianos – brâmanes determinados a recuperar a Pedra da Lua


Interpretação Considerado por T. S. Eliot “o primeiro e o melhor dos romances policiais”. O criador do detetive quase com superpoderes de desvendar mistérios foi Poe, e Doyle levou-o ao ápice com Sherlock Holmes.


O mistério é desvendando através de uma série de testemunhos narrados em retrospectiva. O autor inspirou-se em um julgamento que o impressionou pelas mudanças nas opiniões com relação ao caso conforme as testemunhas se sucediam em suas declarações.


A história é bem construída e as personagens principais apresentam profundidade, sendo algumas, como o mordomo Betteredge e a solteirona Clack, deliciosamente divertidas.


Chama atenção no romance o grande respeito com as mulheres no século XIX, contrastando com a imagem distorcida que a ideologia feminista busca construir. Aparentemente este respeito advinha da moralidade vigente e da própria postura feminina dentro destes padrões.


O fascínio pelos mistérios do Oriente também transparecem no romance.


 

Notas

  • William Wilkie Collins (1824-1889) nasceu em Londres, Inglaterra.

  • Publicou A Pedra da Lua em 1868.

  • Entre suas obras mais destacadas estão: A Mulher de Branco (1860), No Name (1862) e Armadale (1866)

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