Casal inglês está prestes a comemorar 45 anos de casado (ele tem 78 anos e ela ao redor de 65 anos) quando uma carta chega da Suíça informando terem encontrado o corpo de uma antiga namorada do marido, morta em acidente quando excursionavam pela Alpes cinco anos antes do casal se conhecer.
A notícia abala o marido e gradativamente a esposa começa a perceber que ela fora uma substituta daquele amor perdido. A cor de cabelo era similar, o nome da ex-namorada era Katya e a esposa se chama Kate e vasculhando os pertences do marido descobre que muito dos livros, locais visitados e músicas que desfrutara com marido relembravam este amor perdido. Também descobre que a namorada estava grávida quando morreu sendo que o casal nunca teve filhos.
O marido supera a notícia da descoberta do corpo e retoma seu comportamento normal com a esposa (era um casal normal, com altos e baixos, e aparentemente feliz). Porém a esposa sente-se traída e a relação se azeda.
Quem é aquele homem ao seu lado? O quanto ele realmente a ama por quem ela é? Ele a ama mais do que amou Katya? Até que ponto um casal abre-se inteiramente um ao outro? Pode haver felicidade com pequenas dores guardadas dentro do coração de um sem conhecimento do outro? Isto seria uma traição? O marido deveria contar para Kate sua dor? Ela tem razão em sentir-se traída?
A união de um casal deve superar com facilidade este tipo de questionamento. O exercício diário de entender e perdoar deve ser exercido com prazer. Sem isso não há a união de duas almas. Não há uma união verdadeira.
Filme Nota 3 (escala de 1 a 5)