top of page

2001: A Space Odyssey (1968)


Ainda adolescente assisti pela primeira vez 2001: Uma Odisseia no Espaço, transformando para sempre a minha forma de assistir filmes. Entendi que, assim como na literatura, o cinema também pode fazer você pensar sobre o mundo ao seu redor e nossa própria vida. E que um verdadeiro clássico contribui para melhor entendermos a estrutura da realidade e nossa posição nela.


Não que o 2001 explique a origem da humanidade e sua evolução. Longe disto – o enredo inclusive apela ao marxismo ao relacionar a evolução humana ao desenvolvimento de novas ferramentas que alterariam as relações de trabalho. Mas aquela narrativa fantástica de alienígenas auxiliando o desenvolvimento do homem através de estímulos de inteligência (via o monólito negro) nos leva a ponderar sobre os grandes mistérios da nossa existência e finalidade.


Mistérios estes insondáveis ao homem e que talvez nos sejam revelados no Dia do Juízo Final. E que podemos agora apenas olhar para eles com humildade e deslumbramento (tal qual a combinação de música e imagens em 2001 nos proporcionam), pois, como nos ensinou Chesterton, “os mistérios de Deus são mais satisfatórios que as soluções humanas.”


Filme Nota 5 (escala de 1 a 5)

bottom of page