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The Art of Political War de David Horowitz



David Horowitz (americano – nasceu em 1939) foi um dos fundadores da New Left que nasce dos comunistas frustrados com a revelação de alguns dos crimes de Stalin por Nikita Khrushchev. Ofereceu-se como fundraiser para os Panteras Negras, mas este matam sua amiga Betty Van Patter (1929-1974) que ajudava na arrecadação dos fundos e ninguém dos seus amigos o ajuda na averiguação do crime. Visto como um purista, Horowitz começa a ser isolado. Apenas os conservadores o ajudaram nas averiguações. Descobre que os Panteras eram assassinos e que toda a esquerda acobertava o fato – misericórdia seletiva. Os genocídios cometidos na Tailândia, Camboja e Vietnã também foram acobertados pela New Left – foi a gota d'água para Horowitz que começa forte militância para expor o caráter desonesto e assassino do pensamento esquerdista.


No ano 2000 escreve The Art of Political War alertando sobre os métodos inescrupulosos adotados pela esquerda (Partido Democrata) e conclamando os conservadores a reposicionarem sua abordagem na guerra política.


Seguem os principais destaques deste livro:


  1. Se você entra na guerra política acreditando que o outro lado vai desistir você estará com seus dias contados. Não creia que seus inimigos vão tropeçar em suas próprias incoerências. E nunca ataque os eleitores dos seus inimigos, pois estes são os que podem te colocar no poder.

  2. A política é guerra conduzida por outros meios. No debate político vence quem consegue se comunicar melhor: rápido, fácil e acessível.

  3. Na guerra política o agressor geralmente vence. Tome as rédeas do debate. Defina o campo de batalha. Seja combativo.silêncio seu opositor te rotulará de inimigo da audiência. Ronald Regan dizia que se você está se explicando quer dizer que você já perdeu o debate. Exemplo: quando Giles Fraser pergunta o nome completo do livro da Origem das Espécies para Richard Dawkins (este havia afirmado que os cristãos são mentirosos, pois a maioria não sabe citar o nome do primeiro livro da Bíblia).

  4. Na guerra política o agressor geralmente vence. Tome as rédeas do debate. Defina o campo de batalha. Seja combativo.

  5. Posição é definida por medo e esperança. Seja o portador da esperança e não do medo. Enquadre o opositor como o portador do medo. Saiba usar os símbolos de esperança e medo. Exemplo: os democratas americanos acusam os republicanos de querer enriquecer os ricos tirando o dinheiro dos benefícios sociais. Na guerra política não dá para fazer a explicação de como esta colocação é equivocada, melhor combater com a acusação de que os democratas querem mais dinheiro para eles gerirem tirando do bolso do trabalhador. A campanha de Obama usou: Hope / Progress / Yes, we can! – para o oponentes implicam a desesperança, o atraso e a incapacidade.

  6. A vitória fica do lado do povo. A direita defende que cada um tem a responsabilidade por sua vida (responsabilidade individual). E a esquerda clama a culpa social que deve favorecer os mais pobres. Este é o grande problema. Exemplo: Clinton queria aumentar impostos para engordar o orçamento da educação. Os republicanos eram taxados de inimigos da educação por irem contra o aumento de impostos - a resposta certa seria pedir ainda mais dinheiro, mas via corte de despesas do governo.

Outras direções:

  • Posicione-se no debate visando sempre o público alvo.

  • Arte da política é convencer o eleitor de que você se preocupa com eles.

  • Cuidado com a rotulagem. O rótulo é difícil de vencer uma vez que colou.

  • O senso comum tende para a moderação. Daí o rótulo de extremista para qualquer ideia de direita.

Caso no Brasil: Estatuto do Desarmamento – os defensores de desarmamentismo se colocavam como defensores da paz e das crianças. Mas o povo venceu a batalha ao denunciar aqueles defensores (atores globais) como usuários de guarda-costas, e que o porte de arma é a defesa do povo.

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