
Talvez o melhor filme de terror de todos os tempos. Jatos de vômito, automutilações e cabeças girando não têm a menor importância, O Exorcista é uma representação figurada de nosso angustiado mundo.
As cenas iniciais do filme demonstram um sociedade descendendo ao caos: perda da fé, família separada, liberalidade sexual, drogas, perda de hierarquia, coletivismo – o deletério produto dos anos 60.
A possessão de Regan é uma alegoria do domínio do Mal concedido pelo afastamento do Bem no seio social. Mal este que só poderá ser vencido com o sacrifício dos melhores.
O melhor trabalho do diretor William Friedkin e uma atuação impecável de Ellen Burstyn.
Filme Nota 5 (escala de 1 a 5)